APRENDER PORTUGUÉS CON CANCIONES
Esa fue mi historia... viajé por primera vez a Brasil a mediados de los '80 y desde ese momento jamás dejé de escuchar su música, pero para entenderla tuve que aprender portugués, y así descubrí que las canciones eran mucho más maravillosas de lo que yo escuchaba. Y con las letras aprendía fonética, expresiones idiomáticas, cultura brasileña. ¡Un combo perfecto!Saber portugués te permite apreciar toda la belleza de la música brasileña, que se va potenciando a medida que sumas conocimientos y puedes entender toda su luz y poesía.
En Tarde em Itapuã, un clásico de Vinicius de Moraes y Toquinho, aparece la frase:
"E o diz-que-diz-que macio"
¿Sabes qué quiere decir?
"Diz-que-diz-que" es un sustantivo, y se refiere al ruidito, al rumor que proviene del cocotal, y que es generado por el viento. "Macio" significa suave...
Si la expresión estuviera escrita sin los guiones, claramente no se trataría del sustantivo, y su traducción literal sería "dice que dice que". Los guiones cambian completamente el sentido.
Aquí te dejo la letra completa y el link de youtube para escucharla.
Tarde em Itapuã (Vinicius de Moraes/Toquinho)
Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã